“Eu não disse que ia te roubar pra mim”?

02:36 2 Comments A+ a-


Era certo que eu já estava a meio metro de me apaixonar por você, mesmo parecendo impossível esse tipo de coisa. Como se apaixonar por quem nunca se viu? E naquela tensão misturada com ansiedade, você apareceu do outro lado da grade. E não é que o meu coração bateu mais forte? Te analisei de baixo à cima, e não tinha como me enganar. Você soube mesmo como me enfeitiçar com palavras, e tava na cara que faria muito mais pessoalmente. Aquele seu all star bege, seu short jeans e aquele óculos na cabeça me causaram arrepios. Você era o tipo de moça má que me fazia suspirar mais forte. Que droga, eu não posso me apaixonar. Cheguei mais perto tentando conter meu riso e quis te abraçar, você parecia sem graça. Apesar de tentar manter a marra, parecia que algum sentimento tinha adentrado no seu coração. Me abraçou ligeiro e entramos no carro rumo ao seu bairro. Paramos, chegaram amigos seus, rimos, conversavam e nesse meio tempo você se mantinha de frente para mim, sentada no carro. Falava com todos como se eu já fosse sua, e me hipnotizava com um olhar que via minha alma. Suas piscadelas de um olho só eram típicas de uma cafajeste, mas ainda assim não pude bloquear a excitação que isso me causou. Pedi para ficar mais perto, e ai eu percebi que era só eu dar um pouco de ousadia que você andaria mais três passos. Sentou milimetricamente do meu lado e colocou sua mão em minha perna. Inquieta foi até o meu pescoço. Olhei para você tentando disfarçar e ao mesmo tempo perguntando quem foi que te disse que ali era o meu ponto mais sensível. Eu tinha que ir para casa, mas você não deixou. Fomos para o aniversário de alguém, que na hora eu nem lembrava o nome. Estava concentrada demais em você. Você, muito cara de pau, chegou de mãos dadas comigo, me apresentando para todo mundo como sua esposa. Eu ria sem graça e super feliz por dentro. A música começou a ficar alta, o lugar era escuro, luzes piscavam e rodopiavam ao nosso redor. Tinha muita gente lá, mas eu só via você. Dançava tão solta, tão leve e tão provocante! Chegava perto o bastante para que eu pudesse sentir o seu calor, e de repente saia, me deixando com sede de você. Fui me deixando soltar também, e já não era só você que brincava com desejos. Te vi louca. Virei de costas para você e rebolei bem pertinho do seu corpo, suas mãos já estavam pra lá de descontroladas e iam descendo da minha cintura em um ritmo que me deixava maluca. Sai de você algumas vezes como em uma brincadeira de pega-pega. Até que você me segurou firme pela cintura, me agarrou com uma mão, com a outra colocou meu cabelo para o lado e disse beijando meu pescoço que queria me amar, ali, ou em qualquer lugar. Estremeci, não respondi. Sua mão desceu do meu cabelo e parou em um dos meus seios. Senti sua mão apertando firme, senti sua vontade, e minha calcinha já estava molhada naquele instante. Como disfarçar? Você me virou, tomando posse completamente da minha alma e me deu um beijo que me tirou do chão. Era tão cheio de vontade e ao mesmo tempo carinho que eu não conseguia nem ao menos pensar antes de seguir você para aquele quarto. Acho que naquele instante não havia mais ninguém na casa, só um casal que estava se trancando em um outro canto. Entramos no quarto. Você fechou a porta e nem me deu tempo para falar nada, foi logo me segurando firme e me beijando. Sentia sua força no meu corpo e isso me estremecia. Eu estava encharcada, doida de prazer e vontade de você, sem ao menos ter te sentindo dentro de mim. Eu estava louca. Você já estava em cima de mim. Me beijava e me acariciava com tamanho fogo que eu me sentia queimar. Foi beijando meu pescoço, mordendo, e descendo aos poucos. Minha blusa já estava no chão, só restou o meu sutiã que eu ainda me atrevi a te provocar: Aposto que não vai ser tão fácil assim abrir ele! Você me olhou com um sorriso sapeca, e pouco se mexeu, abriu a boca e com um movimento deixou meus seios à mostra. “Eu tenho muita experiência”. Se qualquer outra pessoa tivesse me dito isso eu sairia daquele quarto e nunca mais olharia na cara. Mas era você, que já tinha me conquistado de um jeito tão incrível que mesmo sabendo o quanto safada você era, eu estava me entregando de corpo e alma, mesmo que fosse só pelo prazer que eu sabia que você iria me dar. Eu ri. E você conseguiu encaixar sua boca certinha no meu seio, e sugava ele com tanta força e desejo, parecia querer arrancar para você. Sua língua passeava por ele me fazendo arrepiar e te deixando ainda mais ouriçada. Que loucura! Enquanto beijava e lambia um dos meus seios, sua mão apertava e acariciava o outro. Eu já não conseguia conter o rio que passava entre as minhas pernas. E eu acho que você percebeu o mexer delas, que logo foi descendo a sua boca. Tirou o meu short com a mesma facilidade que fez com o sutiã, e sua língua começou a contornar a minha calcinha. Que maldade estava fazendo. Eu estava louca mesmo para que você descesse e me chupasse com a mesma intensidade que me beijou. Você rasgou minha calcinha. Parecia não ter tempo a perder. E abocanhou a minha buceta de uma forma que me fez ir ao céu. Você sentiu o que estava me causando, eu já estava mais do que molhada e eu sei que não demorou muito para meu gozo escorrer pela sua boca. Você parecia vidrada naquilo tudo. Me chupou com vontade, não queria sair mais. Sua língua passava correndo entre os grandes e pequenos lábios, me fazia bambear as pernas. Você parou, achei que daria uma pausa, ou algo do tipo. Era a primeira vez que fazia isso. Mas não, você voltou a subir em mim e me beijou com toda a sua força... Percebi que uma das suas mãos andava para baixo, procurava alguma coisa. Gemi alto. Era resultado de uma sensação mista de dor e prazer. Seu dedo entrava e saia correndo de dentro de mim e aos poucos começava a escorregar. Gozei uma, duas, três vezes. Você colocou mais um. Mais um gemido foi ecoado e parecia que isso te fazia ter mais prazer. Seus dedos iam mais fundo, e meu prazer era mais forte. Você ia mais rápido e eu já não conseguia me controlar! Minhas mãos escorregaram pelas suas costas com tamanha força que te deixaram com marcas. Te beijei o pescoço, te beijei a boca. “Não pára, não pára”, te pedia e você fazia questão de mostrar que poderia ir mais além. Eu me transformei, gemi alto, me contorcia. Você enlouqueceu. “Vai minha gostosa, geme alto pra mim vai, goza! Você é uma delícia menina, uma delícia. Gostosa”! Sua voz sussurrada no meu ouvido me deixou ainda mais louca. Você não parava, o prazer aumentava e parecia que eu ia explodir. Até que eu não aguentei. Um grito misturado com prazer saiu, meu corpo tremia, você me fez ir mais além. “Eu não disse que ia te roubar pra mim”? Me provocou me acolhendo em seus braços e me beijando a testa. Era óbvio que depois dali não seria de mais ninguém.

2 comentários

Write comentários
13 de novembro de 2012 às 23:38 delete

Wow...menina...wow isso foi...nuss
So de ler fico sem ar pensa viver...
:) amei
:( mais ñ teria coragem de fazer o msm...preconseito? Ñ. So medo de ñ ser correspondida...
:'/

Reply
avatar