Doce como mel
Eu só queria sair hoje.
Você veio me dizer ontem por mensagem no Facebook que estava em outra, que uma
garota qualquer tinha te chamado a atenção. Eu juro que não consigo entender! Você
disse que eu te encantava, que seu coração acelerava quando me via e só foi
aparecer alguém diferente que seus olhos pairaram em outra direção. Sabe o que
eu acho? Você não sabe nada da vida. Entrou nesse lance de ficar com mulher faz
pouco tempo, e no fundo, no fundo, só quer se divertir. Está na hora de eu
fazer o mesmo. Corri para o chuveiro e tomei um daqueles banhos que você sai se
sentindo mais leve, sabe como é? Escolhi a minha melhor roupa, não a mais cara,
mas aquela que eu me sentia infalível. Saí. Chamei alguns amigos e fui para a
boate. Hoje era tudo ou nada. Logo que chegamos encontramos alguns conhecidos.
E lá estava a Maria. A Maria era minha vizinha, eu sempre achei que ela tinha
um pé grande, mas ela sabia disfarçar muito bem. Sempre aparecia de mãos dadas
com meninos lá pelo prédio, em tempos distantes, para que todos achassem que
eram namorados. Mas eu sabia que não. Meu Gaydar apitou assim que a vi. E eu
digo mais, ela sempre quis ter uma chance comigo. Só que eu sempre tive o
péssimo hábito de ser correta, de amar uma só. Devo ser a única assim. As
pessoas falam mal, mas nesse mundo de mulheres que se pegam, poucas dão
verdadeiro valor ao amor. Ela era linda, 1,70, cabelos cacheados, castanhos
claros e os olhos verdes como a cor do mar. Tinha um sorriso lindo e estava
vindo na minha direção. Respirei fundo e tentei lembrar das frases que deveriam
ser ditas em momentos como esses, nunca fui boa em flertar com ninguém.
- Eu sabia que ia te
encontrar um dia por aqui – Disse ela sorrindo de um jeito malicioso.
Eu ri meio tímida e só
consegui colocar a mão no bolso e a puxar para dar um beijo no rosto.
- Por incrível que
pareça, eu sabia também que ia te encontrar em uma situação como essa. Sempre
soube de você.
Ela me olhou seria.
- E como é que você nunca
falou comigo.
Pois é, eu também queria
saber.
- Correria, não sei.
Ela pegou minha mão e me puxou para a pista. Quando
estávamos bem no meio, sussurrou no meu ouvido:
- Então vamos aproveitar o tempo perdido.
Me arrepiei.
Ela era linda ainda mais vista daquele jeito. Dançando
livre, solta, sapeca, provocante. Ela dançava e me olhava profundo, como se
quisesse dizer alguma coisa. Aos poucos foi se aproximando de mim e passou a
esfregar seu corpo contra o meu. Me instigando, se entregando, se oferecendo. E
eu estava louca para provar daquele mel.
- Se você quer me deixar louca, está conseguindo – Abracei ela
por trás e sussurrei no seu ouvido. Senti seu corpo tremer e isso era um ótimo
sinal.
Ela não disse nada e mais uma vez me puxou por aquela boate
escura. Subimos uma escada de caracol, que eu nunca tinha visto por lá e nos
deparamos em um corredor cheio de portas.
Paramos na porta de número 18. Ela remexeu sua bolsa de mão e tirou uma
chave lá de dentro.
- Como é que eu nunca vi isso por aqui? – Eu estava
espantada e muito grata ao dono daquela boate por ter pensando nisso. Estávamos
dentro de um quarto lindo, típico de um motel de luxo.
- É só para clientes especiais – Ela foi em direção à cama.
Estava me convidando, né?
Fiquei assustada com a sua resposta. Será que ela usava
aquilo lá com freqüência? Ela notou o meu espanto e me tranquilizou.
- É a minha primeira vez aqui – Ela deitou na cama e
suspendeu e tirou o vestido. Estava com um conjunto de lingerie vermelho convidativo. Não esperei mais nada.
Fui até a cama e me deitei sobre ela. Ela tinha um perfume
delicioso. Beijei-a com todo o gosto do mundo. Ela tinha lábios finos, mas
rosados. Eram doces feito o mel, e clamavam por prazer. Fui beijando-a e tirando seu sutiã. Ela tinha
seios fartos e quando os desprendi, eles soltaram para mim, me pedindo para que
eu me saciasse. Fui beijando seu pescoço, mordi a pontinha da sua orelha e só
conseguia escutar a sua respiração acelerar, ela estava louca. E eu também.
Desci ao seu colo e cheguei nos seus seios. Passei a língua entre o bico de um
e apertei o outro com todo o tesão que eu estava naquele momento. Chupei eles
como se eu estivesse me alimentando do seu corpo.
- Não imagina quanto sonhei por isso, quanto te desejei – Sussurrou
Maria baixinho.
Sua pele tinha um gosto bom, era alucinógeno. Estava em
êxtase.
Ela estava muito agitada, resolvi conferir. Desci uma das
mãos pelo seu corpo e passei por dentro da calcinha. Ela estava molhada, louca
de prazer.
- Que gostosa! – Gemi.
Corri para baixo e arranquei sua calcinha com a boca. Abri
suas pernas e a chupei com ternura e desejo. Ela enlouqueceu.
- Não pára, que delícia. Não pára.
Eu ficava cada vez mais insaciada e seu gosto cada vez mais
gostoso. Não parei, fui mais forte. Seu corpo se esticou, suas pernas tremiam,
ela gritou. Gozou.
Subi mais uma vez para a sua boca, a fiz sentir seu gosto em
mim. Ela queria mais, eu também. Mais uma vez minha mão foi passear. Sua buceta
continuava molhada, doce, doida para que eu a penetrasse, e foi assim. A penetrei
e ela ficava louca cada vez que eu entrava e saia do seu corpo.
Gozou de novo.
Eu gostei.
3 comentários
Write comentáriosÑ ... Da pra descrever...
ReplyWow...
Parabéns ... Vc so contando consegue fazer pessoas ficarem ofegantes. Rs
haaa... rsrsrs Nossaa ameeei a História ... A tragedia acabou em Prazer pode se dizer assim...
ReplyDemais veei...
Pós éh... sair um pouco dessa vida de Romântica não seja nada mal... se caso eu me Fuder nessa vida de "Romantice" eu tento a vida só de prazer ... hihihih
Me Excitei... Delicia essa História!! hihihhiihh
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